Notas sobre a Filatelia dos PALOPS

  Nas ex-colónias portuguesas foram, algumas vezes, utilizados selos das colónias após a independência e sem qualquer tipo de sobrecarga.  Conheço casos destes em cartas de Cabo Verde e em cartas de Angola. Provavelmente nas outras ex-colónias ter-se-á passado o mesmo. Carta enviada por avião de S. Vivente para Liboa em 5/12 /1985. Porte 15$00 com selos A.Romão nº 25 e nº124 e, ainda, o M undifil nº 32 1 (selo de 1965). **** Seis selos Mundifil nº 321 em verso de carta enviada de Pedra do Badejo (25/10/1989), trânsito pela Praia  (25/10/1989)  e chegada a Lisboa (30 ou 31/10/1989). **** Quatro selos Mundifil nº 342 em carta enviada da Praia (9/1/1986) para Lisboa.

 Alguns selos sobrecarregados de S. Tomé e Príncipe, todos usados:

 Alguns selos da Guiné-Bissau extraídos de blocos, todos usados:

1 . Introdução A série das sobrecargas da República da Guiné-Bissau de 1987 (Catálogo A. Romão números 627 a 634) é muito interessante do ponto de vista filatélico. Como em alguns selos sobrecarregados surgem muitas variedades. Nesta série, talvez sejam em maior número devido às máquinas obsoletas onde, tudo leva a crer, tenham sido feitas. Trata-se de uma impressão local com meios muito rudimentares. Há erros repetidos que terão, certamente, a ver com as localizações dos selos nas folhas (infelizmente não se conhecem folhas completas e mesmo os múltiplos são raros). Os erros de impressão são muitos e são de vários tipos: a omissão da barra sobre o valor facial inicial, a omissão da palavra “BISSAU”, a existência de partes da sobrecarga “DA” cortadas, a omi ssão da taxa. Em relação às estrelas sobre “REPÚBLICA PORTUGUESA” há também, vários tipos de variedades tais como: pontas das es trelas viradas para cima nuns selos e para baixo em outros, estrelas mais pequenas, estrelas com defeit...